quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dilma Rousseff

  O Governo Dilma Rousseff (2011-atualidade) é um termo informal que corresponde ao período da história política brasileira que se inicia com a posse de Dilma Vana Rousseff à presidência, em 1 de janeiro de 2011, em sua primeira tentativa de chegar ao cargo presidencial, após derrotar o candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010, com 56,05% dos votos válidos, em segundo turno. O período é marcado por fato histórico, pois representa a primeira vez que uma mulher assumiu o poder no Brasil no posto mais importante do país. Dilma Rousseff fazia parte do Governo Lula, tendo sido Ministra de Minas e Energia e, mais tarde, Ministra-Chefe da Casa Civil do Brasil. Sua estada na presidência está prevista até o dia 1 de janeiro de 2015, podendo se estender por mais quatro anos, caso se candidate novamente e consiga se reeleger na eleição de 2014.
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Dilma_Rousseff

 

Definição da Mulher


 Certa manhã, um individuo rude tentando esnobar um apaixonado perguntou-lhe:
- Como você define a mulher?
 O apaixonado respondeu – Ah! Você perguntou algo muito interessante, porém muito difícil de responder.
 O individuo continuou com seu deboche: - Ah! Então você não consegue definir uma mulher? Uma pessoa tão frágil e que sempre depende de alguém para defendê-la?
 Imediatamente, o romântico revidou dizendo: Não! Não é isso! Mas, vamos defini-la agora:
 Poderia compará-la com uma flor - tão bela, perfumada e sensível – mas não o farei, pois seria uma injustiça comparar a mulher com algo que apesar de suas qualidades indiscutíveis expira num breve prazo de vida.Também poderia compará-la com a neve, tão límpida, suave e contagiante - mas não o farei, pois seria uma indelicadeza comparar a doce mulher com a neve que apesar de tanto encanto e romantismo não suporta o menor raio de sol (comprovando sua mega, extra, hiper sensibilidade), nos deixando apenas com as lembranças. Do mesmo modo poderia compará-la com um anjo – tão misterioso, delicado, portador de mistérios e esperanças. E novamente não o faria, pois seria um desatino comparar a apaixonante mulher com o belo anjo que, apesar de todos os seus atributos não se materializa para podermos contemplá-lo, ficando apenas na nossa imaginação.Ah! Só posso comparar a mulher com o Amor – Puro, delicado, audaz, humilde, simples, paciente, longânime e indestrutível. Assim é a mulher: Pura em seus sentimentos – delicada com as palavras – audaz naquilo que acredita e em defesa dos seus, humilde em admitir e se entregar ao amor – simples ao se apaixonar – paciente em esperar pela realização dos seus sonhos – às vezes frágil, porém indestrutível.
 Após a explanação do apaixonado, o esnobe sentiu-se envergonhado por menosprezar ser tão sublime como a mulher e a partir daquele dia passou a olhar a mulher como o ser mais perfeito do planeta.
 Assim... A mulher e o amor estão no mesmo patamar de magnitude!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Entenda a crise na Líbia

Protestos contra regime viraram guerra civil, e tropas ocidentais agiram.
Muammar Kadhafi, que está no governo desde 1969, diz que só sai morto.


 A Líbia foi o terceiro país da região conhecida como mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular que pode culminar com o fim do regime do presidente, o ditador Muammar Kadhafi, no poder há quase 42 anos.
  Antes da Líbia, a onda de protestos em países no Oriente Médio e norte da África, inspirados no levante que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, também provocou a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos no poder. Os protestos se espalham também por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã.
Muammar Kadhafi durante pronunciamento na TV estatal (Foto: AP)
  No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa.
As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.
A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil.
Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi.
A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis.
Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
Além disso, afirmou que os manifestantes antigoverno estão à serviço do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, que estariam tomando drogas alucinógenas e sendo manipulados.
Em meio a protestos e manobras diplomáticas da comunidade internacional, tropas leais a Kadhafi deram o troco aos rebeldes em diversas frentes, recuperando terreno.
Em 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo imediato e autorizou o uso de forças militares contra o regime líbio.
As operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, começaram dois dias depois.
Logo em seguida, após negociações, a Otan tomou a dianteira dos bombardeios.
Mesmo com os ataques ocidentais tendo enfraquecido as tropas pró-Kadhafi, os rebeldes não conseguiram "virar o jogo" no terreno militar, criando uma situação de impasse que ameaça se prolongar.

Golpe levou ao poder

   Kadhafi está no poder desde que derrubou o rei Idris I, em 1969, em um golpe de estado sem derramamento de sangue, quando tinha 27 anos. Em 1977, ele criou o conceito de “Jamahiriya” ou “Estado das massas”, em que o poder é exercido através de milhares de “comitês populares”.
Seu “Livro Verde”, que costuma ler durante os discursos e serve de Constituição do país, foi publicado nos anos 70 e resume seu sistema de “democracia islâmica”, apresentada como uma alternativa nacional ao socialismo e ao capitalismo, combinada com aspectos do islamismo.
Com fama de extravagante e nacionalista, o ditador líbio costuma dormir em uma barraca beduína durante suas viagens internacionais e não dispensa a sua guarda feminina, entre as quais, segundo despachos vazados pelo WikiLeaks, uma “voluptuosa loira” que o acompanha em todos os deslocamentos.

   Exotismos à parte, foi um político habilidoso em tirar o país do isolamento diplomático na última década. Nos anos 1980, seu regime apoiou grupos terroristas como o Setembro Negro, que assassinou atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique e o grupo separatista basco ETA, acusado de centenas de mortes na Espanha.

   Kadhafi também negou a extradição do terrorista líbio Abdel Basset al Megrahi, que em 1988 foi acusado de colocar uma bomba num voo da PanAm que explodiu na Escócia, matando 270 pessoas.
Nos anos 1990, assumiu responsabilidade pelo ataque ao voo e pagou indenização aos familiares das vítimas, pondo fim a anos de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2003, foi tirado da relação de países com ligações com terroristas pelo então presidente dos EUA, George W. Bush.
Em 2008, a ONU aceitou que o país participasse do Conselho de Segurança como membro não permanente e em 2010 a Líbia foi eleita para o Conselho de Direitos    Humanos da organização -do qual foi afastado depois do início da repressão aos rebeldes.

Economia

  O fim do isolamento também impulsionou ainda a economia do país, atraindo investidores estrangeiros e grandes petroleiras, como a BP e a Exxon Mobil. Algumas destas empresas já estão retirando funcionários do país.
Analistas temem que a intensificação dos protestos possa interromper o fornecimento de petróleo e gás natural para países europeus, o que poderia provocar uma crise com potencial para desestabilizar a economia global.

   Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Líbia cresceu 10,6% ano passado, e a previsão é de que venha a crescer cerca de 6,2% em 2011. Mas uma das principais razões por trás dos protestos é que essa riqueza não está chegando à população.

   Cerca de um terço dos líbios vive na pobreza. Alguns dos problemas apontados pelos manifestantes que pedem o fim do regime de Kadhafi sãos os mesmos dos jovens egípcios: alto desemprego, alto preço dos alimentos, importação da maior parte dos alimentos necessários ao abastecimento e gastos exorbitantes com arsenal militar.


http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/02/entenda-crise-na-libia.html